O senador alagoano Renan Calheiros criticou a afirmação do presidente Jair Bolsonaro, feita durante cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (10), de que pediu um parecer ao Ministério da Saúde para desobrigar o uso de máscaras por pessoas que já estejam vacinadas ou que já tiveram Covid-19.
Calheiros disse que após descoberta a atividade “lobista” de cloroquina do presidente, ele “declara guerra às máscaras”.
O relator da CPI da Pandemia comparou Bolsonaro a um líder de uma seita religiosa americana que levou mais de 900 membros a cometerem suicídio, em 1978, e disse que o presidente quer assassinato em massa.
“Logo que foi descoberta sua atividade de lobista de cloroquina, o presidente muda o assunto e declara guerra à máscara. Quer o Brasil exposto ao vírus. Temos um Jim Jones na presidência. A diferença é que o louco americano induziu ao suicídio, e o brasileiro quer também o assassinato em massa”, postou Renan Calheiros no Twitter.
Em sua declaração, Bolsonaro afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, iria ultimar um parecer visando desobrigar o uso de máscara por parte das pessoas que já foram vacinadas ou que já foram contaminadas. Segundo o presidente, o equipamento recomendado por médicos e autoridades de saúde, “só tem utilidade para quem está infectado”.