09/01/2025 às 19h34min - Atualizada em 09/01/2025 às 19h34min
ATENTADO: PF descobre novo plano para assassinar Lula com bombas e fuzil que derruba até helicóptero
Polícia investiga ataque que estaria previsto para acontecer ainda em janeiro e que envolveria também a morte de Alexandre de Moraes
Por Ivan Longo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Créditos: Ricardo Stuckert A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão investigando uma nova ameaça de atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação, inicialmente divulgada pelo site Metrópoles, foi confirmada pela emissora CNN Brasil.
Segundo as apurações, o plano, com execução prevista para janeiro, envolveria o uso de explosivos, granadas e um fuzil Barrett .50, arma de alta potência capaz de derrubar até helicópteros.
O caso está sob sigilo e é conduzido pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) da PCDF, com o apoio da Divisão de Inteligência Policial (DIP) da PF. As autoridades consideram a ameaça real e trabalham para identificar os responsáveis, bem como outros elementos relacionados ao plano de assassinato de Lula e Moraes.
Lula e Moraes: os alvos
As ameaças contra Lula e Moraes não são casos isolados. Em dezembro de 2024, a Polícia Civil do DF prendeu Lucas Ribeiro Leitão, que prometera um “banho de sangue” em Brasília e fazia menções a “táticas militares” em postagens nas redes sociais.
Outro episódio ocorreu em novembro, quando um homem-bomba conhecido como "Tiü França" detonou explosivos em frente ao STF, em uma tentativa frustrada de assassinar Moraes. No mesmo período, outro suspeito estacionou um carro no quartel da Polícia Militar do DF, alegando carregar dispositivos explosivos destinados a atacar prédios das forças de segurança.
Além disso, a operação Contragolpe, recentemente deflagrada pela PF, descobriu um plano liderado por militares de alta patente, como os generais Mario Fernandes e Walter Braga Netto. O esquema previa o assassinato de Lula, Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin no fim de 2022 para impedir a posse do então presidente eleito e manter Jair Bolsonaro no poder. Ambos os generais estão presos.