Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e militares envolvidos em suposta tentativa golpista para barrar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concentra atenções em outros aliados do ex-mandatário neofascista. Entre os nomes em risco, estão os governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Antonio Denarium (Roraima); além do senador Jorge Seif (PL-SC).
Denarium, que responde a três ações, é visto como o caso mais delicado. Condenado em primeira instância pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Roraima, o governador recorreu ao TSE, mas enfrenta acusações de utilizar a máquina pública para garantir sua reeleição em 2022.
Já no Rio de Janeiro, Cláudio Castro também enfrenta ações relacionadas ao uso eleitoreiro de recursos públicos. A acusação aponta irregularidades em programas da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O Ministério Público calcula que os gastos teriam chegado a R$ 1 bilhão, supostamente destinados à reeleição de Castro.
O TSE não estipulou prazo para retomar os julgamentos, mas espera-se que eles avancem ainda neste ano.