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02/01/2025 às 20h52min - Atualizada em 02/01/2025 às 20h52min

TSE define rumo político de aliados de Bolsonaro, ao longo deste ano

Os políticos suspeitos enfrentam ações que podem resultar na cassação de seus mandatos e inelegibilidade por até oito anos, devido a denúncias de abuso de poder político e econômico; além de uso irregular de meios de comunicação.

História de CdB
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Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) é alvo de um complicado processo no TSE
Por Redação – de Brasília
 

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e militares envolvidos em suposta tentativa golpista para barrar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concentra atenções em outros aliados do ex-mandatário neofascista. Entre os nomes em risco, estão os governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Antonio Denarium (Roraima); além do senador Jorge Seif (PL-SC).

Os políticos suspeitos enfrentam ações que podem resultar na cassação de seus mandatos e inelegibilidade por até oito anos, devido a denúncias de abuso de poder político e econômico; além de uso irregular de meios de comunicação. O Ministério Público Eleitoral, segundo apurou a jornalista Malu Gaspar, colunista do diário conservador carioca ‘O Globo’, posicionou-se favoravelmente à cassação dos três citados.

Bilhão
 

Denarium, que responde a três ações, é visto como o caso mais delicado. Condenado em primeira instância pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Roraima, o governador recorreu ao TSE, mas enfrenta acusações de utilizar a máquina pública para garantir sua reeleição em 2022.

Já no Rio de Janeiro, Cláudio Castro também enfrenta ações relacionadas ao uso eleitoreiro de recursos públicos. A acusação aponta irregularidades em programas da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O Ministério Público calcula que os gastos teriam chegado a R$ 1 bilhão, supostamente destinados à reeleição de Castro.  

O TSE não estipulou prazo para retomar os julgamentos, mas espera-se que eles avancem ainda neste ano.


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