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26/12/2024 às 21h54min - Atualizada em 26/12/2024 às 21h54min

Lava Jato coleciona derrotas perante o STF e acaba de forma lamentável

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm emitido decisões monocráticas que, frequentemente, são confirmadas pelos demais integrantes da Corte. Tais decisões têm resultado no arquivamento de ações e na anulação de provas originadas das investigações da Lava Jato.

História de CdB
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O senador Sergio Moro (UB-PR) liderou a Lava Jato, quando exerceu a magistratura no Paraná
Por Redaça2o – de Brasília
 

Uma década depois e a ‘Operação Lava Jato’ encerra o ano de 2024 com uma coleção de derrotas nos tribunais superiores. A força-tarefa, que cometeu abusos em série e arrasou a economia nacional, teve ao longo dos últimos meses as suas condenações e atos anulados sob alegações de irregularidades na condução das investigações e dos processos.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm emitido decisões monocráticas que, frequentemente, são confirmadas pelos demais integrantes da Corte. Tais decisões têm resultado no arquivamento de ações e na anulação de provas originadas das investigações da Lava Jato, iniciada no ano de 2014, em Curitiba, sob a liderança do então juiz parcial e incompetente Sérgio Moro, hoje senador do União Brasil (UB).

Um dos principais reveses para a Lava Jato, em outubro deste ano, foi a decisão do ministro Gilmar Mendes de anular todas as condenações do ex-ministro José Dirceu. A decisão atendeu ao pedido da defesa para estender ao petista a decisão que considerou o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) suspeito para julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Isenção

Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no primeiro governo Lula, havia sido condenado em dois processos, totalizando 34 anos de prisão. Com a decisão de Gilmar, Dirceu recuperou seus direitos políticos, deixando de estar enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O ministro Gilmar Mendes justificou a decisão afirmando que “mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato mostram que a ‘mesma falta de isenção’ em relação a Lula também impediu que Dirceu ‘tivesse direito a um julgamento justo e imparcial’”.


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