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02/08/2024 às 21h44min - Atualizada em 02/08/2024 às 21h44min

Lula abre ligeira frente sobre Bolsonaro, na disputa municipal

A Quaest perguntou aos eleitores se votariam ou não em um desconhecido que fosse apoiado pelo atual presidente ou pelo ex-mandatário. São Paulo, Rio e Belo Horizonte têm os três maiores números de eleitores do país, respectivamente.

História de CdB
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) influencia a votação dos eleitores © Fornecido por Correio do Brasil
Por Redação – de Brasília
 

As edições da pesquisa Quaest divulgadas ao longo de julho demonstram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exerce uma influência equilibrada com seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), na disputa pelas prefeituras dos maiores eleitorados brasileiros. Cinco grandes capitais brasileiras receberam os pesquisadores: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Campo Grande.

A Quaest perguntou aos eleitores se votariam ou não em um desconhecido que fosse 
apoiado pelo atual presidente ou pelo ex-mandatário. São Paulo, Rio e Belo Horizonte têm os três maiores números de eleitores do país, respectivamente. Manaus tem o sexto maior número e Campo Grande, o 17º.

De acordo com o estudo, em Belo Horizonte, 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 31%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica que, neste momento, o ex-presidente tem uma influência maior que do que o atual. Em Campo Grande, 30% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, um empate técnico entre os dois (a margem de erro é de 3 pontos).

Indicado

Em Manaus, 25% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica influência maior do ex-presidente. No Rio de Janeiro 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 27%, em um indicado por Bolsonaro, também um empate técnico. Em São Paulo, 29% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 20%, em um indicado por Bolsonaro – na capital paulista, neste momento, o presidente tem influência maior.

Levantamentos anteriores conduzidos pela Quaest indicaram queda na força dos apoios políticos de Lula e Bolsonaro em Manaus e São Paulo, e estabilidade no Rio. Na capital paulista, os percentuais daqueles que não votariam em um desconhecido apoiado por Lula subiram de 53% para 66%; e de Bolsonaro, de 63% para 75%. Em Manaus, o percentual dos que não votariam em um candidato desconhecido apoiado por Lula subiu de 60% para 72%; e dos que não votariam em um desconhecido indicado por Bolsonaro subiu de 47% para 63%.

Movimentos

Ainda na capital amazonense, o percentual de eleitores que preferem um prefeito independente dos dois políticos nacionais subiu de 40% para 48%.

Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, ainda é difícil dizer qual o motivo para esses movimentos.

— Pode ser cansaço da polarização, pode ser rejeição a Bolsonaro e Lula. Mas não dá para saber ao certo ainda — imagina.

Já no Rio de Janeiro, os percentuais de eleitores que rejeitam votar em um desconhecido apoiado por Lula ou Bolsonaro ficaram estáveis, oscilando negativamente, dentro da margem de erro, respectivamente de 79% para 75% e de 75% para 71%.

Candidatos

O apoio de Lula faz o prefeito Eduardo Paes (MDB), que lidera a corrida com 49% na pesquisa geral, oscilar negativamente, de 52% para 46%. Já o apoio de Bolsonaro aumenta de 14% para 30% as intenções de voto no deputado federal Delegado Ramagem (PL), aliado do ex-presidente. Paes tem 49%, Ramagem, 13%, e Tarcísio, 7%, segundo o estudo.

A Quaest não divulgou, porém, os dados sobre intenções de votos nos candidatos com ou sem apoio de outros políticos.

Em São Paulo, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 25 e 28 de julho, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. No Rio, foram ouvidos 1.104 eleitores entre 19 e 22 de julho, com margem de erro é de 3 pontos. Em Belo Horizonte, foram ouvidos 1,2 mil eleitores de 10 a 14 de julho, com margem de erro de 3 pontos. Em Campo Grande, foram ouvidos 804 eleitores de 24 a 27 de julho, com margem de erro de 3 pontos; Em Manaus, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 24 e 27 de julho, com margem de erro é de 3,1 pontos.


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