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25/07/2024 às 21h24min - Atualizada em 25/07/2024 às 21h24min

Justiça mantém prisão preventiva de agente socioeducativo suspeito de estuprar criança

Vítima foi abordada a caminho da escola, ameaçada e obrigada a entrar no carro do homem, onde foi abusada sexualmente

Josué Seixas
https://www.gazetaweb.com
Agende socioeducativo é suspeito de estuprar menina de 12 anos. Agende socioeducativo é suspeito de estuprar menina de 12 anos

A Justiça de Alagoas manteve a prisão preventiva por 30 dias do agente socioeducativo suspeito de estuprar uma criança de 12 anos. A audiência de custódia foi realizada pelo juiz Mauro Baldini, na cidade de Coruripe. O investigado foi preso no mesmo município, nessa quarta-feira (24).

A captura foi realizada por policiais civis do NIESP - Núcleo de Investigação Especial da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC), coordenados pelo delegado Sidney Tenório, em apoio à Delegacia de Coruripe - 89° DP, comandada pelo delegado José Mário Lessa.

As equipes deram cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela 1° Vara da Comarca de Coruripe. A identidade do acusado não será revelada.

Os policiais civis localizaram o agente de segurança, enquanto esse trabalhava no hospital de Coruripe, sendo, no momento, apreendido o seu aparelho celular.

Do local da abordagem, o capturado foi conduzido para sua casa, naquele município. O imóvel foi revistado e mais um aparelho eletrônico foi apreendido, no caso, um notebook. Os objetos devem ser encaminhados para a Perícia Criminal, em Maceió.

O agente recebeu assistência de advogado, indicado por sua família, e preferiu permanecer em silêncio, neste primeiro momento, negando, veementemente, ter sido autor do estupro contra a criança.

O CRIME

Consta no inquérito policial que, no dia 23 de maio deste ano, familiares da criança teriam sido convocados pela Diretora da Escola onde ela estuda, haja vista a mudança repentina do seu comportamento, pois ela foi flagrada se automutilando com uso de lâmina de barbear nas dependências da unidade de ensino.

Em conversa com a vítima, naquela data, foram reveladas as ações do investigado, que seria pessoa conhecida e com acesso à família da menor. De acordo com as investigações, ele seguia a vítima, quando essa caminhava na direção da escola, oferecendo-lhe carona, ocasião em que, na primeira investida criminosa, obrigou a criança a tirar as roupas, fotografando-a nua, iniciando, assim, as ameaças.

Ainda conforme as informações coletadas nos autos do inquérito, no dia 13 de maio, quando da segunda ocasião de encontro do investigado com a vítima, no mesmo trajeto do caminho para a escola, ela foi ameaçada e obrigada a entrar no carro do investigado, onde teria sido estuprada.


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