O bombardeio aconteceu no sábado (20), deixando seis mortos e 87 feridos. Pelo terceiro dia seguido, chamas e uma nuvem de fumaça ainda eram visíveis sobre o porto de Hodeida, segundo um correspondente da AFP.
O depósito de combustível é administrado pela Yemen Petroleum Company, que disse que as seis pessoas mortas nos bombardeios eram funcionários da empresa.
Aliados do Irã, os rebeldes iemenitas do Houthi e do movimento libanês Hezbollah abriram frentes contra Israel, em "apoio" aos palestinos da Faixa de Gaza, sitiada pelas forças armadas israelenses desde 7 de outubro de 2023.
Israel, por sua vez, bombardeou o porto de Hodeida, no oeste do país, em resposta a um ataque de drones houthis contra Tel Aviv, que matou uma pessoa.
O porto de Hodeida é vital para a importação de combustíveis e ajuda internacional para áreas controladas pelos rebeldes do Iêmen, onde, segundo as Nações Unidas, mais da metade da população depende de ajuda humanitária.
Mas o Exército israelense alega que a zona portuária atacada era utilizada no "fornecimento de armas do Irã ao Iêmen", como "o drone utilizado" contra Tel Aviv.
De acordo com especialistas, os ataques de Israel em resposta são os primeiros anunciados pelo Estado judeu contra o Iêmen, país da Península Arábica, afligido por uma guerra entre os houthis e o governo, localizado a cerca de 1.800 km de Israel.