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12/07/2024 às 15h41min - Atualizada em 12/07/2024 às 15h41min

Haddad diz que inclusão da carne na cesta básica zerada é vitória de Lula

História de Fernanda Trisotto
https://www.msn.com
Haddad divulgou vídeo com a primeira-dama, Janja Lula da Silva, para falar sobre a reforma tributária Foto: @JanjaLula via X © Fornecido por Estadão
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 11, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma vitória muito importante com o acréscimo da carne na cesta básica zerada. As propostas da Fazenda e do grupo de trabalho da Câmara não contemplavam essa inclusão, que foi defendida sobretudo pela bancada do agronegócio. Um acordo durante a votação, incluindo a oposição, é que permitiu a medida.

“O presidente Lula teve sua vitória ontem (quarta-feira, 10), que é muito importante. O presidente Lula tinha feito manifestação pública de que a carne tinha de estar na cesta básica, porque, afinal de contas, o aceso à proteína animal tem de ser garantido a todos os brasileiros”, disse o ministro, em vídeo divulgado nas suas redes sociais e da primeira-dama, Janja Lula da Silva.

Haddad disse que a medida foi viabilizada no Congresso por um acordo de liderança que envolveu todos os partidos. “Mesmo o PL, que votou contra a reforma tributária. Eles estão fazendo uma campanha contra a reforma numa linha de retrocesso e não modernidade. Conseguimos vencer a oposição e colocamos a carne na cesta básica”, disse o ministro no vídeo.

Quando o relator do projeto, Reginaldo Lopes (PT-MG), anunciou que acataria a inclusão da carne no parecer, o texto já havia sido votado e aprovado. Os parlamentares analisavam os destaques (emendas feitas no plenário que promovem alterações ao texto). Foi justamente o PL que sugeriu esse destaque para inclusão das carnes na cesta básica.

Vídeo relacionado: Lula defende incluir carne na cesta básica (Dailymotion)

Haddad ainda disse que o resultado da votação foi “espetacular”. “O Brasil teve um dia de glória ontem, um dia importantíssimo para a economia, não só do ponto de vista de desenvolvimento, mas de justiça tributária, porque o pobre no Brasil é quem mais paga imposto proporcionalmente à renda e essa reforma começa a correção da injustiça histórica”, afirmou.

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