Grupos conservadores e de direita no Brasil, especialmente bolsonaristas e políticos evangélicos, têm demonstrado forte apoio a Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza. Esse apoio é frequentemente fundamentado em laços cristãos e simbolismo bíblico e histórico.
Entretanto, dois assuntos importantes para os conservadores brasileiros são abordados de maneira mais liberal por Israel: o casamento homoafetivo e o aborto.
Em junho de 2022, Israel aprovou uma lei que tornou o aborto ainda mais acessível. Além de permitir o acesso à pílula do dia seguinte pelo sistema de saúde pública, o aborto é autorizado nos seguintes casos:
Segundo o Instituto Brasil Israel, a taxa de aborto em Israel tem caído devido à maior acessibilidade ao controle de natalidade e uma sociedade mais tradicional.
A solicitação de aborto pode ser feita online e inclui a opção de consulta com um assistente social.
?? Parada do orgulho GAY acontecendo em Tel Aviv, Israel, com cerca de 250.000 pessoas presentes.
— Sueli lei?????????? (@LeiSueli6718) June 7, 2024
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Direitos da comunidade LGBTQIA+ em Israel
Embora o casamento entre pessoas do mesmo sexo não seja permitido em Israel, o Supremo Tribunal reconhece casamentos homossexuais celebrados no exterior. Muitos casais homoafetivos israelenses se casam em outros países e buscam o reconhecimento da união na justiça.
Mesmo sem a possibilidade de o casamento ser realizado dentro do país, casais homossexuais têm direitos a pensões da previdência social, por viuvez e direito à herança e adoção de filhos.
Na cartilha “Direitos dos Homossexuais em Israel”, o Ministério das Relações Internacionais de Israel cita A Lei de Igualdade de Oportunidade de Emprego de 1992, que garante a não discriminação por orientação afetiva e identidade de gênero no trabalho. A emenda à Lei de Direito à Honra de 1997 aumenta a pena por calúnia e difamação com base na orientação sexual.