No seu perfil na rede social, onde acumula mais de 27 milhões de seguidores, Whindersson alfinetou o parlamentar, dizendo que qualquer homem cisgênero – ou seja, que se identifica com o sexo que nasceu –, possui testosterona. Caso contrário, disse o comediante, pode ter uma condição clínica e, por isso, precisar de uma visita ao urologista.
Em resposta, o deputado afirmou que se tratava de “figura de linguagem” para se referir à coragem. “Só está pagando pedágio para o politicamente correto – logo você… Me lembro quando seu sonho era formar uma família, falava sobre Jesus e todo mundo gostava de você”, disse o parlamentar. “Você era você mesmo e não um personagem pra agradar uma minoria exigente.”
É óbvio que usei "testosterona" como figura de linguagem para coragem - e você sabe disso. Só está pagando pedágio pro politicamente correto - logo você… Me lembro quando seu sonho era formar uma família, falava sobre Jesus e todo mundo gostava de você. Afinal, você era você… https://t.co/kDIPTuHFCi
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) April 22, 2024
O comediante rebateu e disse que gostava quando “deputados trabalhavam pelo povo” em vez de “bater boca em internet”. A discussão provocou uma onda de ataques dos apoiadores de Nikolas contra Whindersson, envolvendo o antigo relacionamento e até o fato de o primeiro filho dele, prematuro, ter falecido pouco depois do nascimento.
Neste domingo, no Rio, Nikolas fez ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e elogiou o ex-presidente Bolsonaro, assim como o pastor Silas Malafaia. Num discurso de pouco mais de cinco minutos, o deputado bolsonarista disse que o País não precisa de mais projetos de lei e emendas, mas, sim, de homens com testosterona no comando.
“Este País não precisa de mais projetos de lei, este País não precisa mais de emenda. Este País precisa de homens com testosterona. É isso que esse País precisa. E eu tenho certeza que é o que esses dois homens (Bolsonaro e Silas) representam”, disse o deputado, que também pediu aplausos a Elon Musk, empresário dono do X.
O ato, em defesa de Bolsonaro – investigado por suposta tentativa de golpe de Estado –, foi impulsionado pelas críticas recentes do bilionário ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes.