29/03/2024 às 18h18min - Atualizada em 29/03/2024 às 18h18min
É a polarização, estúpido
IstoÉ Dinheiro
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Reprodução / Montagem O governo Lula, desde a largada, tem apostado forte na economia, e os resultados positivos estão aparecendo. O problema é que os mais recentes indicadores de popularidade do governo, feitos pelo Datafolha e Genial/Quaest, mostram que a aprovação de Lula caiu no primeiro trimestre. Nos dois casos a desaprovação subiu de 30% para 33%, reflexo de um reaquecimento da briga política, e não necessariamente por questões macroeconômicas. Quem afirmou isso à DINHEIRO foi o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Segundo o ministro, todos os indicadores (desemprego, inflação, PIB, arrecadação) estão surpreendendo até os otimistas. “Então há um esforço dos inconformados com a derrota do ex-presidente querendo reacender uma briga política que Lula já disse que não vai levar adiante. A eleição acabou”, disse.
O problema é que se eleição de 2022 acabou, a de 2024 está só começando – com Lula e Bolsonaro novamente de protagonistas. Do lado de Lula, o plano é exaltar indicadores econônomicos. A Bolsonaro cabe o radicalismo, o argumento de perseguição política, a construção de uma narrativa de perseguição judiciária. O mais curioso é que os argumentos são exatamente os mesmos usados quando o alvo de investigações era Lula. Enfim, é a política, estúpido.
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Toc, toc, toc: é a Polícia Federal
Os membros do clã Bolsonaro têm usado as redes sociais para criticar as manchetes brasileiras sobre a informação de Jair ter usado a embaixada da Hungria por duas noites. Segundo eles, só o Brasil tem usado a informação como palanque político. Então vamos ver o que disseram os jornais internacionais entre os dias 24 e 26 de março?
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