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13/03/2024 às 10h15min - Atualizada em 13/03/2024 às 10h15min

Bolsonaro vira presença tóxica nas campanhas, revela pesquisa

Já a parcela que rejeita um nome apoiado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no município, é de 42%, segundo o estudo do Instituto DataFolha, que traz Guilherme Boulos (PSOL), cujo padrinho é Lula, e Ricardo Nunes (MDB), aliado de Bolsonaro, empatados e isolados na liderança pela Prefeitura de São Paulo.

História de CdB - Por Redação
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Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro tem nível de rejeição ampliado pelos eleitores © Fornecido por Correio do Brasil
Alvo de um número substantivo de ações no Judiciário brasileiro, o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) torna-se também uma presença tóxica nas campanhas eleitorais deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira. O apoio de Bolsonaro, para 63% dos eleitores de São Paulo — o Estado mais à direita da Federação — espanta o voto no candidato indicado por ele.

Alvo de um número substantivo de ações no Judiciário brasileiro, o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) torna-se também uma presença tóxica nas campanhas eleitorais deste ano, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira. O apoio de Bolsonaro, para 63% dos eleitores de São Paulo — o Estado mais à direita da Federação — espanta o voto no candidato indicado por ele.

 

O apoio de Bolsonaro, ainda segundo o levantamento, levaria 17% dos entrevistados a votar com certeza em quem ele indicou, e 19% talvez votariam no candidato escolhido por ele. Para Lula, por sua vez, os índices são de 24% que votariam com certeza no nome apontado pelo petista e 31% talvez, o que faz do atual presidente um cabo eleitoral mais eficiente do que Bolsonaro.

Potencial

O DataFolha também apurou a viabilidade do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é um dos principais cabos eleitorais de Nunes, e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), patrocinador de Tabata Amaral (PSB). No caso de Tarcísio, seu apoio afasta 44% dos entrevistados, atrai com certeza 17% e faz outros 35% talvez votarem em seu candidato. Já Alckmin, ao indicar seu apoio, faz com que 44% deixem de votar em quem ele apontou, 14% votem com certeza e 39% talvez.

O panorama é similar ao da última pesquisa, em agosto de 2023, mas os dados atuais mostram aumento da rejeição a uma candidatura apoiada por Lula e, no sentido contrário, aumento da adesão a um candidato apoiado por Bolsonaro. Na rodada anterior, 37% rejeitavam um nome apoiado por Lula, 37% poderiam votar em quem ele indicasse e 23% votariam com certeza. Para Bolsonaro, eram 68% os que não votariam no seu escolhido, 16% poderiam votar e 13% votariam com certeza.

Outra questão, no entanto, é se os eleitores sabem quem apoia quem —fator fundamental para que a transferência de votos funcione. De acordo com o Datafolha, 54% respondem que Lula apoia Boulos, mas apenas 37% sabem que Bolsonaro fechou uma aliança com Nunes.

Padrinhos

Uma parcela de 8% afirma que Bolsonaro apoiará Boulos, 5% dizem que o candidato bolsonarista é Kim Kataguiri (União Brasil) — 33% não sabem quem o ex-presidente indica. Diante do quadro confuso, o estudo mostra muita disparidade acerca dos padrinhos políticos.

Por exemplo, 32% afirmam que Alckmin, que é vice de Lula, vai apoiar Boulos —11% respondem corretamente que sua pré-candidata é Tabata, enquanto 11% declaram que ele vai apoiar Nunes. Outros 32% não sabem quem o ex-governador apoia.

Em relação a Lula, embora a maioria o ligue a Boulos, 20% não sabem quem é seu candidato. Há 11% que acham que ele apoia Nunes, e 9% que acreditam que ele apoia Marina Helena (Novo). Outros 2% o associam a Tabata e 2% a Altino (PSTU). Enquanto 44% afirmam que Tarcísio vai apoiar Nunes, há 9% que veem Boulos como seu apoiado, 5% acham que é Marina Helena, 4%, Tabata e 4%, Kim.

 

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