Segundo Zambelli, um oficial de Justiça tentou entregar a intimação para ela em outras duas oportunidades, em sua casa e no gabinete na Câmara, mas ela não estava presente.
“Achei estranho a veemência com que quiseram me intimar naquele dia, porque vindo em casa, depois na Câmara. A questão dela (oficial de Justiça) ter ido até o plenário foi eu que pedi para ela entrar, porque ela estava na porta. Agora, ir até a Câmara para ficar insistindo, um dia depois do impeachment, achei um pouco estranho”, disse a deputada.
A parlamentar virou ré em agosto de 2023 após ser flagrada em vídeo com arma em punho perseguindo o jornalista Luan Araújo, em outubro de 2022, nos Jardins, em São Paulo. A denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foi apresentada em janeiro de 2023.
O órgão pede a condenação de Zambelli, uma indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos e o cancelamento em definitivo do porte de arma de fogo. O placar da votação pela abertura da ação na Corte foi de nove a dois. O relator é o ministro Gilmar Mendes e o caso está em segredo de justiça.