BRASÍLIA — O PSB apresentou na tarde desta segunda-feira, 5, um requerimento para retirar o partido do “blocão” que reunia a sigla, o União Brasil, o PP, o PDT, o PSDB, o Cidadania, o Avante, o Solidariedade e o Patriota na Câmara dos Deputados. O documento é assinado pelo líder do PSB na Casa, Gérvasio Maia (PB).
Como mostrou a Coluna do Estadão, o PT iria dedicar o começo do próximo ano para tentar negociar um novo grupo para 2024. A ideia era, inclusive, reunir os partidos mais progressistas que faziam parte do blocão: o PSB e o PDT.
A criação do “blocão” foi uma reação do Centrão ao PT e o PL, que são donos das maiores bancadas. Reunindo as demais siglas, o Centrão garantia as maiores bancadas, e, assim, ter prioridade na escolha de comissões.
O primeiro grande bloco nesta legislatura foi feito entre MDB, PSB, Republicanos e Podemos, e reúne 144 deputados. O “blocão” surgiu depois e tem 176 parlamentares.
A presença de partidos como o PSB e o PDT frustrava relações com o governo. Apesar de serem fiéis às pautas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em determinadas votações, o antigo líder do PSB na Câmara, Felipe Carreras (PE), precisou orientar votos contra o governo no plenário, por ser também líder temporário do “blocão”.
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