De acordo com a publicação, a mulher foi agredida verbalmente e, "de forma impulsa", atingiu o rosto do agente com um soco. "Este, de imediato, proferiu um soco em seu rosto. Veja-se, pelo fato de ser policial civil, ao invés de repelir a agressão com uma violência desproporcional em relação à força de uma mulher, deveria tê-la imobilizado, contendo a situação e dado voz de prisão", diz um trecho.
A nota ainda afirma o policial continuou "a proferir agressões desproporcionais à vítima todas as vezes em que esta vai ao seu encontro", além de citar que nutricionista caiu no chão e ficou "indefesa e sem demonstrar nenhuma ameaça."
Já o advogado do policial civil, Leonardo Moraes, contou que o cliente foi impedido de entrar no próprio condomínio por uma pessoa que não era moradora e que agiu em legítima defesa
“O vídeo mostra a mulher partindo para cima dele diversas vezes, agredindo-o com tapas, socos e chutes. Ele reage em legítima defesa. O que chama a atenção é que as imagens até então veiculados foram cuidadosamente editadas, não contendo, em nenhum deles, as agressões por ela realizadas. Tomaremos todas as providências jurídicas, seja no campo cível, seja no campo penal", destacou.
As imagens divulgadas pela defesa do piloto mostram o momento em que a mulher chega com o seu carro e tenta entrar no prédio do seu noivo. Conforme o porteiro, a mulher não tinha autorização para entrar no local, informação que foi dita pelo funcionário naquele momento.
Também é possível ver, por meio do vídeo, que o policial chega no prédio e aguarda por mais três minutos. “É quando o porteiro informa ao morador que a mulher não quer sair do local. Nesse momento, ele desce do carro e vai falar com a nutricionista para que ela remova o veículo. Ela desce do carro e começa a discutir, proferindo um tapa no rosto do morador, tendo, imediatamente, reagido”, explicou Moraes.