Na sequência, a prefeitura de Maceió cancela shows, cria um gabinete de crise e faz reunião emergencial, sem participação do prefeito JHC. O governador Paulo Dantas reuniu o gabinete de crise do governo, anunciou algumas medidas e a convocação da Defesa Civil Nacional, entre outros órgãos federais (veja abaixo).
As repercussões políticas foram imediatas. Nas redes sociais, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou a prefeitura de Maceió.
“O problema é que a prefeitura está comprometida, está fazendo farra com esse dinheiro (R$ 1,7 bilhão do acordo com a Braskem), não informa ninguém, nem sociedade, nem Estado o que está fazendo com esse dinheiro. A situação é imprevisível. O colapso da mina 18 , se for na lagoa (Mundau) e fizer uma grande cratera drenar (‘engolir’) tudo que estiver em volta.
Para o senador, a prefeitura não tem isenção: “estão compromissados, também não informam a sociedade, nem o próprio estado, a falta de transparência é absoluta”
Em vídeo para as redes sociais, o deputado federal Rafael Brito (MDB-AL), disse que em função o agravamento das crises, dos tremores, “do crime ambiental cometido pela Braskem, estão tendo uma série de medidas de contenção para que as pessoas não corram risco de vida, principalmente as pessoas que ainda estão nos Flexais, e não foram retiradas e ao mesmo tempo me preocupa muito com cidadão da nossa cpaital Maceió, a prefeitura de Maceió está fazendo um gabinete de crise para gerar (lidar) com tudo isso. É a mesma prefeitura que há pouco tempo atrás fez um acordo com a Braskem, açodado e que ninguém conhece os termos, então eu prefiro confiar na capacidade do governo de Alagoas nesse momento de lidar com essa crise, porque quem já sentou a mesa, que já fez acordo e tomou cafezinho não tem moral agora para cobrar um solução”