No desenrolar de uma disputa jurídica, o prefeito de Maceió, JHC, mobilizou a Guarda Municipal contra os organizadores da Parada LGBTQIAPN+, buscando barrar o evento que estava programado para a tarde de hoje. A medida ocorreu logo após a Prefeitura entrar com uma ação na Justiça para impedir a realização da Parada Gay na Ponta Verde.
No centro da polêmica, uma liminar concedida ao presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correia, que acabou detido pela Guarda Municipal enquanto tentava dar continuidade às manifestações. Esta última alegou possuir outra liminar, emitida por um juiz de primeira instância, que proibia a realização do evento.
A tensão entre a Prefeitura e o Movimento LGBTQIAPN+ teve início quando o município se absteve de apoiar a realização da Parada Gay deste ano. Diante da ausência de suporte, o GGAL buscou apoio junto ao Governo do Estado.
A partir desse ponto, a Prefeitura passou a negar as licenças necessárias para a realização da Parada e até mesmo anunciou a realização de um evento concorrente, programado para o mesmo dia e local. Mesmo após uma decisão liminar que manteve a realização do evento, a Prefeitura recorreu a outra vara, resultando em duas decisões conflitantes na mesma instância.
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