"Eu não posso detalhar a natureza dos documentos, mas o que eu posso garantir é que algumas das informações que chegaram corroboram e confirmam aquilo que foi feito na colaboração", disse Rodrigues, em entrevista exclusiva à CNN Brasil.
Uma fonte da PF também confirmou à Reuters nesta sexta-feira a chegada da primeira leva de informações que haviam sido solicitadas aos Estados Unidos.
A corporação havia apresentado em setembro um pedido de cooperação internacional aos EUA para aprofundar as investigações que envolvem Bolsonaro, após as informações passadas por Mauro Cid na colaboração premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), conforme noticiado pela Reuters na ocasião.
Na entrevista, o diretor-geral da PF disse, sem entrar em detalhes, que há "muita consistência" nas declarações do ex-ajudante de ordens.
"A delação é um caminho para se buscar provas. E há, sim, ali, caminhos. Há muita consistência, há muitos elementos já apontados, que nos permitem, confrontando com demais elementos já colhidos nos autos, identificar que de fato há consistência", afirmou.
(Por Ricardo Brito)