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24/11/2023 às 10h35min - Atualizada em 24/11/2023 às 10h35min

Diretor da PF acusa governo Bolsonaro de interferência política

Rodrigues menciona as sucessivas mudanças no comando da PF como responsáveis pelo "bloqueio de ações" durante o período

Tainá FalcãoGustavo Uribeda CNN Brasília
https://www.cnnbrasil.com.br
Anderson Torres foi diretor da PF durante o governo de Jair Bolsonaro Arquivo - Marcos Corrêa/PR

Em entrevista exclusiva à CNN, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, acusou o governo Bolsonaro de interferência política na instituição.

“Eu me refiro especialmente à instabilidade. E à interferência política na nossa instituição”, disse.

Rodrigues menciona as sucessivas mudanças no comando da PF como responsáveis pelo  “bloqueio de ações” durante o período.

Mudanças

Bolsonaro mudou o comando da PF quatro vezes.

Maurício Valeixo deixou a direção após disputa do presidente da República com o então ministro da Justiça, Sergio Moro.

Ele foi substituto por Rolando Alexandre, nome de confiança de Bolsonaro, posteriormente, trocado por Paulo Maiorino, indicado por Anderson Torres, à época ministro da Justiça.

Alexandre Ramagem chegou a ser cogitado para assumir a direção da PF, mas foi impedido por Alexandre de Moraes, pela proximidade dele com a família Bolsonaro.

Alternâncias

“Nenhuma empresa, nenhuma instituição se sustenta, pode ser produtiva com tamanha alternância porque isso implica mudança de diretores, de superintendências”, afirmou.

CNN entrou em contato com os advogados de defesa de Bolsonaro sobre a acusação de interferência política e aguarda resposta.


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