“Missão cumprida. Esta. Há outras”, disse Candeas à CNN na manhã deste domingo (12) quando o grupo de brasileiros já estava no Egito.
A relação com os nomes dos primeiros interessados a deixar Gaza foi enviada às autoridades do Egito e Israel no dia seguinte ao início do conflito em 7 de outubro. Desde então, a diplomacia brasileira vinha fazendo apelos para a liberação do grupo sem sucesso.
Durante o último mês, a Representação do Brasil junto à Palestina providenciou o abrigo de brasileiros em uma escola católica no Norte de Gaza. Depois, com a determinação de Israel que civis deixassem a região, os brasileiros foram levados em um ônibus para o sul, onde foram abrigados em Rafah, próximo à fronteira. Outra parte do grupo estava na cidade de Khan Yunis na casa de familiares.
Além deste primeiro grupo que conseguiu deixar Gaza após 35 dias desde o início do conflito, há uma segunda lista que tem entre 40 e 50 pessoas interessadas em deixar a região.
Trata-se de brasileiros e parentes próximos que demonstraram interesse na repatriação após a escalada do conflito e da crise humanitária. Portanto, depois do envio de documentos deste grupo inicial de 34 pessoas que solicitou a saída de Gaza logos nos primeiros dias da guerra em outubro.
Segundo apurou a CNN, este segundo grupo não pode ser incluído na lista de brasileiros autorizados a deixar Rafah, porque as autoridades envolvidas nas tratativas — Israel e Egito — não estão recebendo novos pedidos de saída neste momento.
O Representação do Brasil junto à Palestina também acompanha a escalada da tensão na Cisjordânia, de onde 32 pessoas já foram resgatadas.
Brasileiros conseguem deixar Faixa de Gaza rumo ao Brasil | BREAKING NEWS