ReproduçãoPresa em flagrante após o crime, a acusada disse em seu depoimento que teria sido obrigada a beijar os pés dele e implorar pela própria vida. Ela foi presa em flagrante após o crime. Também confessou que era namorada do sargento Viana há pouco mais de três anos e que, no início do relaciomanto, a vítima era bastante amorosa, mas no último ano ele passou a ser agressivo com ela.
Segundo ela, entre as agressões físicas estavam puxões de cabelo e golpes do tipo "mata-leão". Ela também disse que era vítima de agressão psicológica, sendo chamada de "lixo" e "inútil" algumas vezes.
A mulher contou que uma vez foi levada a força por ele de uma escola porque o sargento não queria que ela fizesse uma prova. Apesar das agressões, ela disse que amava a vítima e, por isso, não tinha terminado o relacionamento.
No dia do crime ela estava tentando fugir para a casa mãe para escapar de novas agressões, mas foi impedida. Disse que chegou a ser ameaçada por ele com uma faca e entrou em pânico. Foi quando viu a arma da vítima em cima de uma mesa de cabeceira, ao lado da cama.
O sargento da Polícia Militar de Alagoas Rodrigo Viana, lotado no Batalhão Escolar, foi morto a tiros na tarde deste sábado em sua casa, no condomínio Recanto dos Pássaros, no bairro do Benedito Bentes, parte alta de Maceió.
De acordo com informações fornecidas pela PM, a corporação teria sido acionada para apurar denúncia de violência doméstica envolvendo o militar. Ao chegarem à casa de Viana, os militares chamaram por ele mas não houve resposta.
Quando se preparavam para deixar o conjunto, ouviram três disparos de arma de fogo e invadiram o imóvel. No local, encontraram o sargento caído no chão com marcas de tiro e a esposa dele com uma arma na mão, em estado de choque.
Viana chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, mas não resistiu e morreu no local.
