O militar estava preso desde 3 de maio em Brasília. Agora em liberdade, Mauro Cid deverá fazer o uso de tornozeleira eletrônica, está proibido de sair de casa em determinados horários e foi afastado das funções no Exército.
Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército e foi para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), onde colocou tornozeleira eletrônica.
Outras restrições impostas por Moraes são a suspensão do porte de arma de fogo de Cid e o seu registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), além da apreensão do passaporte dele.
O advogado do tenente-coronel, Cezar Roberto Bitencourt, solicitou o relaxamento da prisão de Cid depois que o militar fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).
Mauro Cid foi preso no âmbito da Operação Venire, que apura a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde. A investigação aponta que os cartões de vacina de Bolsonaro e de sua filha, Laura, de 12 anos, foram falsificados antes da então família presidencial viajar para os Estados Unidos.
Os cartões de vacina de Cid, de sua esposa, Gabriela Cid, e de suas filhas também teriam sido falsificados com o intuito de obter vantagens ilícitas.