25/05/2023 às 07h56min - Atualizada em 25/05/2023 às 07h56min
Em Rio Largo: Aluna é retirada de escola e volta com mãe e dois homens armados
O caso ocorreu nessa terça-feira (23) e nesta quarta-feira (24) a diretoria suspendeu as aulas; confusão foi registrada por imagens de videomonitoramento
Mariane Rodrigues
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Homens retornaram armados para escola junto com a aluna e a mãe dela Após descumprir regras da escola onde estuda em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió, uma aluna de 15 anos foi retirada da unidade de ensino, mas voltou com a mãe e mais dois amigos, armados com facão e pedaços de madeira. O caso ocorreu nessa terça-feira (23) e nesta quarta-feira (24) a diretoria suspendeu as aulas. A confusão foi registrada por imagens de videomonitoramento.
De acordo com Adriana Cavalcante, que é diretora-geral da unidade de ensino, a aluna do 7º ano entrou na escola sem o tênis, pertencente ao material de fardamento escolar obrigatório para o acesso à escola.
Segundo Cavalcante, a estudante entrou na escola com o tênis, mas, ao chegar na sala de aula, retirou o calçado dos pés e colocou uma sandália. A atitude foi motivo de questionamentos por parte de outros alunos.
Por causa disso, a aluna foi chamada pela diretoria e, ao longo do diálogo com Adriana Cavalcante, as duas alteraram a voz, momento em que a estudante foi retirada da escola.
Imagens de videomonitoramente mostram o momento em que ela retirada da unidade de ensino, mas retorna ao local acompanhada da mãe e mais dois amigos.
Eles aparecem armados com pedaço de madeira e um facão. Um deles, bate o facão contra a grade da escola.
Ainda de acordo com o relato da diretora, eles conseguem entrar no local, o que gerou uma confusão, assustando professores, coordenadores e alunos.
Ela afirma que sete alunos passaram mal, outros desmaiaram e foram levados ao hospital e que uma professora foi agredida, quebrando um dedo da mão.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado e o caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar da cidade. Pais, professores e coordenadores da escola procuraram o Ministério Público Estadual para comunicar o que aconteceu.
A Polícia Civil vai investigar o caso e intimar os envolvidos para prestar depoimento.