Polícia Militar tem intensificado o diálogo com gestores, professores, alunos e todos os que integram a rede de ensino - Ascom PMALUnião de esforços, ações efetivas, empenho para o bem comum e da segurança da comunidade escolar. Assim pode ser resumida a última semana. A Polícia Militar e as forças que integram a Secretaria de Segurança Pública (SSP) atuaram e seguem incansáveis nessa missão: paz e segurança nas escolas, sejam elas da rede pública ou privada.
A PM, por meio de suas diversas unidades operacionais dos Comandos de Policiamento da Capital (CPC) e do Interior (CPI), tem intensificado a visita às unidades de ensino, bem como o diálogo com gestores, professores, alunos e todos os que integram a rede de ensino. Rondas ostensivas, orientações, reuniões e palestras fazem parte da rotina.
A PM está nas ruas, alinhando ações em gabinetes institucionais e tem ido até as salas de aula. “Escola deve ser ambiente de proteção e crescimento, não de temor ou violência. Neste sentido, a Segurança Pública está empenhada em garantir a paz social junto às secretarias de educação, dando as mãos à direção, professores e todos os envolvidos. Nesse contexto a união de esforços é fundamental. As famílias devem estar atentas aos filhos, ao conteúdo que acessam, ao material que levam na mochila, a qualquer mudança de comportamento. Vamos vencer esse momento e garantir o desenvolvimento saudável de nossas crianças e adolescentes”, enfatizou o comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim.
O trabalho que já é ordinariamente desempenhado pelo Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc) ganhou reforço. O Núcleo de Articulação Comunitária Escolar (Nace) que já atua de forma contínua enfatizou suas ações com foco no momento atual. O mesmo ocorreu com as equipes do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).
Batalhões de área e outras unidades especializadas também estão empenhadas nesse processo, de norte a sul do território alagoano.
As equipes estão na zona urbana e na zona rural, junto à comunidade da educação infantil, passando pelo ensino fundamental até o ensino médio. Exemplo disso é o 6º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Maragogi. A Operação Escolas Seguras foi desencadeada percorrendo também Porto Calvo, São Miguel dos Milagres, Passo de Camaragibe, Porto de Pedras, povoados e municípios de sua área de abrangência.
Assim também tem acontecido na região de cobertura da 2ª Companhia de Polícia Militar Independente (CPM/I) em escolas localizadas nos municípios de Novo Lino, Flexeiras, Colônia Leopoldina, Jacuípe e região. Além de atuar ostensivamente, a PM tem articulado ações com gestores da educação e Guardas Municipais.
SSP
A Secretaria de Segurança Pública está coordenando um conjunto de ações com o objetivo de combater quaisquer tipos de ações criminosas em ambiente escolar no Estado. As Polícias Civil e Militar estão atuando para investigar, identificar e prender os responsáveis por mensagens que circulam dando conta de possíveis ações em escolas de Alagoas.
Na capital, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) determinou que o Batalhão Escolar (BPEsc) promova visitas em escolas citadas em mensagens divulgadas em redes sociais como possíveis alvos de ataques. Os militares estão fazendo rondas e outras ações para identificar pessoas e também orientar a comunidade escolar sobre quais ações devem tomar ao identificar uma atitude suspeita.
Conforme destacou durante a semana, o secretário de Estado de Segurança Pública, delegado Flávio Saraiva: “Esse trabalho é muito importante, pois possibilita que sejam identificadas as mensagens falsas e também aquelas que possuem algum indício de procedência. Em outra frente, nossas polícias estão atuando para reprimir os autores já identificados para darmos a resposta necessária a estes fatos. Estamos todos empenhados em garantir a segurança de professores, pais e alunos”, destacou.
Denúncias
A população tem papel importante e pode ser uma grande parceira da Segurança Pública, de forma responsável. É possível acionar a Polícia Militar, por meio do 190, para situações de emergência; e o Disque-Denúncia 181 para repassar informações que contribuam na identificação de suspeitos de ataques ou disseminação de informações nas redes sociais. No 181 o anonimato é garantido.
