De acordo com as investigações, Alisson Anderson teria sido morto por uma facção criminosa que suspeitava de que ele estaria passando informações sobre o crime organizado para a polícia. Um dos suspeitos de participação no assassinato do pastor morreu um dia após o crime, no bairro do Jacintinho, após resistir à voz de prisão dada por policiais militares. Ele recebeu as guarnições a tiros, foi atingido, e não resistiu aos ferimentos.
Ao TNH1, a delegada disse que alguns depoimentos de testemunhas ainda ainda serão colhidos. "Há outros envolvidos além desse indivíduo que morreu em confronto com a polícia. Estamos trabalhando para tentar identificar essas pessoas. No mínimo mais três indivíduos estão envolvidos nesse homicídio. Também ainda estamos colhendo alguns depoimentos de testemunhas", explicou Rosimeire.
Pastor assassinado respondia por homicídio - Anteriormente, a reportagem do TNH1 havia apurado que Alisson Anderson se tornou líder de uma igreja evangélica recentemente. Ele também respondia na Justiça por um crime de homicídio qualificado e também teve passagens na polícia por estelionato e corrupção ativa.
A delegada Rosimeire Vieira ainda disse à reportagem que os crimes do pastor no passado não têm relação com a morte dele. "A priori, a morte do pastor não tem relação com crimes dele no passado. Posso dizer que não há relação dos crimes que ele teria cometido. Foi uma outra situação, que não posso dar detalhes agora para não atrapalhar o andamento do inquérito. Nós conversamos com a família da vítima e estamos checando as informações conseguidas", disse a delegada na ocasião.
Morte de suspeito em troca de tiros - Um dos suspeitos de participar da morte do pastor morreu na tarde de quinta-feira (16), no bairro do Jacintinho, após resistir à voz de prisão dada por policiais militares. Ele recebeu as guarnições a tiros, foi atingido, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Desde a constatação da morte de Alisson, que ocorreu ontem no bairro da Ponta Grossa, as forças de segurança deram início às investigações. Um trabalho de inteligência conseguiu identificar o local onde o indivíduo estava escondido e, os policiais militares do Batalhão de Rotam foram até o local. No momento da abordagem, houve a resistência.
O caso - Alisson Anderson Gonçalves Lins foi morto com sete tiros a poucos metros da casa onde morava, em Ponta Grossa, no começo da manhã da última quarta-feira, 15. Os suspeitos de atirar contra ele estavam dentro de um carro.
Logo depois do homicídio, veio à tona que a vítima liderava uma igreja evangélica na capital alagoana. Apesar da informação, a polícia não havia confirmado se o crime tem ligação com a atividade religiosa do jovem.