Nesta quarta-feira (12) o Brasil confirmou 2.494 mortes e 76.692 novos casos de Covid-19, segundo dados referentes às últimas 24 horas e divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Com a nova atualização, o país soma 428.034 mortes e 15.359.397 casos de infectados pela doença desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Os dados do Conass apontam que, nesta quarta-feira, apresenta-se a média móvel de mortes mais baixa das últimas oito semanas, com balanço de 1.948 mortes diárias, considerando o período de sete dias.
A última vez que o Brasil teve uma média móvel de mortes abaixo deste número foi em 16 de março, com média de 1.894.
Considerando o ranking mundial, o Brasil é o segundo país com maior número de mortes pela Covid-19, segundo dados da universidade norte-americana John Hopkins, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que têm mais de 583 mil vítimas fatais.
Em número de contaminados, o Brasil é o terceiro país mais atingido, após os Estados Unidos e a Índia, aponta a Johns Hopkins.
Em âmbito nacional, o estado de São Paulo ainda é o mais atingido pela pandemia. No último fim de semana o estado ultrapassou a marca de 100 mil mortes e 3 milhões de infectados. Em um comparativo com outros países, considerando os dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins, nações como a Alemanha, Espanha, Colômbia e Argentina têm menos óbitos que o estado de São Paulo.
Minas Gerais e Rio Grande do Sul também já ultrapassaram a marca de 1 milhão de infectados pela Covid-19 e estão entre os estados brasileiros mais atingidos pela doença. Em seguida, Paraná, Bahia e Santa Catarina aparecem como as regiões com mais casos e vítimas do vírus, aponta o Conass.
Para o infectologista Alexandre Naime, chefe do Departamento de Infectologia da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), o platô atingido no Brasil em número de casos e óbitos por Covid-19 ainda é muito alto.
Para Naime, o essencial, no momento, é que a população respeite as regras de flexibilização adotadas nos estados brasileiros. “Qualquer desentendimento nas regras de flexibilização pode ser uma faísca para uma terceira onda”, disse.
“Qualquer tipo de aumento nos números vai significar uma tragédia talvez ainda maior do que a gente viveu nos meses de fevereiro, março e abril, que foram os piores da pandemia até aqui”, completou.