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16/01/2023 às 22h10min - Atualizada em 16/01/2023 às 22h10min

Perícia faz reconstituição de abordagem policial a empresário

A reprodução simulada conta com a presença dos policiais militares envolvidos na abordagem e da família do arapiraquense, que acompanha e pede Justiça

Mariane Rodrigues e Luciano Medeiros
https://www.gazetaweb.com
Carro que Marcelo Leite conduzia no dia da abordagem usado na reprodução simulada
A reconstituição do caso Marcelo Leite está sendo realizada na noite desta segunda-feira (16) e deve se prolongar pela madrugada. A previsão é que dure, pelo menos, cinco horas. O empresário morreu após ser baleado durante uma abordagem policial, em Arapiraca, em novembro de 2022. A reprodução simulada conta com a participação dos policiais militares envolvidos na abordagem e da família do arapiraquense, que acompanha e empunha cartazes cobrando Justiça.
 

Desde às 19h desta segunda-feira, agentes da Polícia Civil de Alagoas estão no local. O carro em que Marcelo estava no momento da abordagem, um Creta de cor preta, também está sendo usado na reconstituição. Em fotos registradas no local é possível perceber a marca de um tiro na parte traseira do automóvel.



Familiares e amigos marcam presença na reprodução simulada. Em um dos cartazes está escrito: "Tiro de fuzil para matar ou abordar? E se fosse com você ou familiar seu?".

Segundo investigações policiais, Marcelo Leite foi atingido por um disparo de fuzil nas costas. Ele morreu cerca de 20 dias depois internado em um hospital de São Paulo.


Marca de disparo de arma de fogo no carro de Marcelo Leite - Foto: Luciano Medeiros - Gazeta Arapiraca

A reconstituição foi um procedimento solicitado pelo Ministério Público de Alagoas e determinado pela Justiça para tentar esclarecer divergências encontradas ao longo do inquérito policial.


A Polícia civil quer saber se Marcelo portava uma arma no momento da abordagem, como alegam os policiais, que defendem legítima defesa; ou se Marcelo foi vítima de uma abordagem truculenta que resultou em sua morte, já que a família nega que o empresário portasse ou tivesse arma de fogo.


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