Nesta segunda (14) é celebrado o Dia Mundial do Diabetes Mellitus. A data foi criada para reforçar a necessidade de intensificar a discussão sobre o tema e, com isso, ampliar o olhar das pessoas sobre prevenção e tratamento dessa enfermidade que já acomete 16,8 milhões de brasileiros entre 20 e 79 anos.
Na Rede Municipal de Saúde de Maceió, o diabetes é uma doença fortemente combatida por meio de um trabalho diário que envolve inúmeras ações educativas e oferta de assistência integral à população em todas as fases evolutivas da enfermidade. Atividades que vão desde a prevenção até o tratamento da doença.
Dentre os serviços ofertados no Município para os maceioenses, a Saúde dispõe das unidades de saúde com profissionais qualificados que promovem grupos com atividades de promoção à saúde como oficinas, dinâmicas, palestras que mantém o tema em discussão para ampliação do conhecimento da comunidade.
O exercício físico também é bastante incentivado em muitos desses locais como forma de estímulo ao bem-estar e promoção da saúde. Para trabalhar nesse contexto, a SMS conta com 17 Núcleos de Atividade Física. Projeto que têm a finalidade de promover o acesso gratuito da população à prática de exercícios para a promoção de hábitos saudáveis.
Voltado ao tratamento da diabetes, as unidades contam com equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiros, nutricionistas dentre outras especialidades que oferecem atendimento, de segunda a sexta-feira para as pessoas com diabetes de risco baixo ou moderado.
“A Atenção Primária atua na prevenção de doenças como a diabetes mesmo antes delas surgirem, pois ofertamos orientação, educação em saúde e atendimento em todas as fases da vida do indivíduo. Nosso papel também é tratar, mas o foco principal de nossos profissionais é informar e educar a população para que a doença não se desenvolva”, pontuou Ednalva Araújo, coordenadora da Atenção Primária de Maceió.
Já para pacientes com alto ou muito alto risco de complicações decorrentes da doença, a Saúde dispõe do Centro de Referência em Doenças Crônicas – Diabetes, Obesidade e Hipertensão (CDOHC).
Situado no Bloco B do Pam Salgadinho, a unidade atende pacientes que apresentarem complicações decorrentes dessas três doenças. O local conta com equipe multiprofissional composta por profissionais como angiologistas, cardiologistas, endocrinologistas , nutrológos, nutricionistas, assistentes sociais e educador físico.
Tem acesso ao serviço, o usuário que é encaminhado, por meio de relatórios de referência e contrarreferência, pela unidade de saúde que já faz o acompanhamento da doença do paciente.
“A função do CEDOCH é qualificar o atendimento já ofertado à população na Atenção Primária, ou seja, acolhemos os pacientes com quadros mais graves da doença e proporcionamos um atendimento diferenciado com total monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde. Fazemos, então, uma prevenção intitulada de secundária, pois evitamos que o usuário evolua para complicações extremamente graves como uma neuropatia, pé diabético ou até amputação de membros”, explicou Camila Moura, gerente de Atenção às Doenças Crônicas de Maceió.
Sobre a data
O dia 14 de novembro foi definido em 1991como Dia Mundial do Diabetes pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2006, o dia tornou-se oficial pela ONU (Organização das Nações Unidas) como resposta ao alarmante crescimento dos números de pessoas acometidas pela doença.
A data foi escolhida por marcar o aniversário de Frederick Banting que, junto com Charles Best, concebeu a ideia que levou à descoberta da insulina em 1921.
O símbolo do diabetes é um círculo azul. A cor representa o céu e é a mesma cor da bandeira das Nações Unidas, que representa também a união entre os países. É a única entidade que pôde apelar aos governos de todos os lugares que era hora de reverter a epidemia global de diabetes, que ameaça o avanço econômico e que causa tanto sofrimento.
O dia foi criado para conscientizar o mundo sobre o reflexo do diabetes na saúde e mortalidade da população, além de enfatizar a característica epidêmica e impacto social e econômico que o aumento acelerado da doença ocasiona na sociedade.
Informações retiradas do site da Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD