Em Alagoas, 80 pessoas foram internadas pela doença em Alagoas, 30 delas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
"Em relação a ocupação hospitalar, a gente tem acompanhado a crescente procura por leitos hospitalares. Somente do dia 13 de fevereiro, quando começou o Carnaval, até o dia 17 internamos 80 pessoas, dessas, 30 em leitos de UTI. Temos feito um esforço muito grande para ampliar nossa capacidade hospitalar. Mas a velocidade do vírus não pode ser mais rápida que a nossa capacidade. Precisamos ter essa consciência. Ainda no ano passado conseguimos disponibilizar 1300 leitos, agora estamos com mais de 800 disponibilizados. E o número de procura por rede hospitalar vem crescendo. Estamos preparados para ampliar essa rede, discutindo com o governador, com os hospitais da redes pública, privada e filantrópica", afirmou o secretário de Saúde, Alexandre Ayres, durante coletiva nesta quinta-feira, 18, quando confirmou durante entrevista coletiva a presença da variável do Amazonas do vírus aqui no Estado.
"Mas precisamos ter um cenário de segurança porque já temos algumas informações muito duras, como o Ceará que ontem anunciou toque de recolher e está próximo da capacidade total de ocupação da rede hospitalar. O estado do Rio Grande do Norte. Observem que o (vírus) estava no Amazonas e vem descendo. Vamos iniciar nossa sazonalidade gripal. Março é o mês de muita atenção, não somente pelo período carnavalesco, mas também pelo início da quadra chuvosa e pela facilidade na transmissibilidade do vírus", disse Ayres.
Questionado sobre regiões com maior incidência de novos casos, o secretário disse que Agreste e Sertão inspiram cuidado.
"Esse mapeamento é constante, temos reunião semanal. O que posso antecipar é que a região de Arapiraca preocupa muito a gente em relação a ocupação hospitalar. E em relação ao aparecimento de novos casos, a região do Alto Sertão tem trazido grande preocupação para os técnicos da Sesau".