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10/08/2022 às 18h53min - Atualizada em 10/08/2022 às 18h53min

Saúde orienta sobre os cuidados com a Leishmaniose

Doença é transmitida pelo mosquito-palha e pode acometer humanos e animais

Ana Cecília da Silva - Ascom SMS
https://maceio.al.gov.br/
Mosquito-palha é transmissor da doença. Foto: Divulgação/Internet

A Leishmaniose representa um conjunto de doenças que podem ser causadas por 20 espécies do protozoário leishmania, que pode acometer homens e animais, é considerada uma zoonose. Por isso, nesta quarta-feira (10) é celebrado o Dia Nacional da Leishmaniose, data que reforça a importância de conscientizar a população com ações preventivas e alertar para os riscos dessa doença.

Segundo Carlos Fernando Rocha, biólogo e responsável pelo laboratório de Entomologia da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), a leishmaniose é um tipo de doença infecciosa que é transmitida através da picada de um inseto chamado flebotomíneo.

“A leishmaniose visceral também é conhecida como calazar. Esse tipo de leishmaniose é uma doença sistêmica, pois afeta os órgãos das vísceras, como o baço e o fígado, além da medula óssea. Os sintomas incluem febre, tosse, dor abdominal, anemia, hemorragias, imunodeficiência, perda de peso, diarreia, fraqueza, aumento do fígado e do baço, além de inchaço nos linfonodos”, detalhe o profissional sobre os principais sintomas da doença.

Carlos Fernando Rocha, biólogo e responsável pelo laboratório de Entomologia da UVZ. Foto: Ascom/SMS

Carlos Fernando Rocha, biólogo e responsável pelo laboratório de Entomologia da UVZ. Foto: Ascom/SMS


Carlos Fernando Rocha, biólogo e responsável pelo laboratório de Entomologia da UVZ. Foto: Ascom/SMS

Ainda de acordo com o profissional, a leishmaniose visceral pode atingir crianças de até dez anos de idade e é considerada a forma mais aguda da doença, sendo causada por bactérias (principalmente pneumonias) ou manifestações hemorrágicas. Se seus sintomas não forem tratados, ela pode evoluir e causar óbitos. Para detectar a doença, o exame sorológico pode ser aplicado.

Tratamento

O tratamento para leishmaniose em cães existe, porém é de alto custo, e não é recomendado pelo Ministério da Saúde. Já o tratamento para humanos faz parte da política pública do governo. Os remédios podem ser combinados ou não, e o objetivo é conter o parasita para que a pessoa possa voltar a ter qualidade de vida.

Prevenção

Como se trata de uma doença transmitida por um inseto semelhante a um mosquito, a prevenção é por telar portas e janelas, e usar mosquiteiro e repelente. Diferente do Aedes aegypti que suas larvas se desenvolvem em água, os flebótomos se desenvolvem em matéria orgânica. Assim, um ótima forna de prevenção, é não acumular restos de mato capinado, folhas e galhos amontoada.

Serviços disponibilizados pela UVZ

A Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) de Maceió dispõe de dois laboratórios voltados para as pesquisas das leishmanioses. No laboratório de Leishmaniose é realizado o diagnóstico em amostras de sangue canino. Já laboratório de Entomologia Médica e Veterinária é realizada a identificação dos flebótomos para saber se são das espécies que transmitem doenças, ou seja, são importantes para a prevenção dessas doenças.

Unidade de Vigilância em Zoonoses disponibiliza exames para detecção da doença. Foto: Ascom/SMS

Unidade de Vigilância em Zoonoses disponibiliza exames para detecção da doença. Foto: Ascom/SMS


Unidade de Vigilância em Zoonoses disponibiliza exames para detecção da doença. Foto: Ascom/SMS

“Qualquer pessoa pode levar seu animal com suspeita de leishmaniose para ser consultado pelos veterinários da UVZ. No local, o exame é feito gratuitamente no laboratório de Leishmaniose onde são 5 ml de sangue do animal e feitos dois exames, o teste rápido e ensaio imunoenzimático, que detectam se ele é portador da doença”, explica Carlos Fernando Rocha, biólogo e responsável pelo laboratório de Entomologia da UVZ.


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