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18/07/2022 às 19h31min - Atualizada em 18/07/2022 às 19h31min

Mais da metade dos bairros de Maceió estão sob risco de infestação do Aedes aegypt

TNH1 com Ascom SMS
https://www.tnh1.com.br/
Foto: Reprodução/Pixabay

Trinta e nove dos cinquenta bairros de Maceió apresentaram índices elevados de infestação do mosquito Aedes aegypt. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde da capital alagoana, nesta segunda-feira,18. De acordo com o órgão, quinze bairros, cerca de 31%, apresentaram alto risco de proliferação do Aedes aegypt e outros vinte e quatro bairros, que correspondem a 49%, apresentaram médio risco para infestação do mosquito. Na última semana, a SMS já havia divulgado que dezoito mortes, possivelmente causadas por doenças ligadas ao Aedes aegypt (dengue, zika e chikungunya), estão sendo investigadas, na capital alagoana.

Os dados do órgão municipal de Saúde também mostraram uma taxa de infestação predial de 3,5%, em Maceió. Além disso, os dados identificaram onze bairros que, segundo a Secretaria de Saúde, mantêm a proliferação do mosquito sob controle.

Até a última semana, dados divulgados pela SMS mostravam que a capital alagoana já havia registrado mais de 4.400 casos de dengue  mais de 1.387 casos de chikungunya, somente nesse primeiro semestre de 2022. Os números são bem maiores que os registrados no mesmo período, em 2021.

Já os casos de zika diminuíram na capital alagoana. Os dados mostram que foram confirmados 11 casos no primeiro semestre de 2022, número bem menor que os 33 registrados em 2021

Bairros que apresentaram índices mais elevados de infestação - De acordo com o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, as localidades que apresentaram índices mais elevados de infestação com risco de epidemia foram os bairros do Ponta Verde (18,9%), Jardim Petrópolis (18,5%), Poço (9,2%), Garça Torta (7,5%), Santo Amaro (7,08%), Jatiúca (6,95%), Chã da Jaqueira (6,66%) e Pitanguinha (6,17%), entre outros, com índices de infestação predial acima de 4%.

“Desde a última sexta-feira (15), já definimos o novo ciclo de visitas domiciliares nas localidades com altos números de criadouros com focos do mosquito, onde nossas equipes de agentes de endemias irão intensificar as ações em mutirões, promovendo um controle mais efetivo com o tratamento e eliminação dos focos e o reforço na orientação dos moradores”, destacou a responsável pela Gerência, Carmem Samico.

O levantamento – que orienta as ações de controle do Aedes e identifica as áreas com o maior número de focos de reprodução do mosquito – também apontou os tipos de criadouros mais predominantes, onde se destacam os depósitos em nível de solo ou que podem ser removidos, como tonéis (33,3%), tanques (32,7%) e baldes (14,7%).

Embora o material descartado como lixo – recipientes plásticos, garrafas, latas, etc. – ainda representem 28,8% dos criadouros encontrados com larvas, os recipientes ornamentais – vasos de plantas e plantas com água, por exemplo, também registraram um índice considerável, de 25,5%.

“Temos buscado trabalhar em parceria com população, reforçando as orientações e estimulando que cada um faça, a cada 15 dias, a própria inspeção em seu domicílio, mantendo os cuidados necessários com o acondicionamento do lixo e a cobertura de reservatórios de água, entre outras medidas”, reforça Carmem Samico.


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