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08/06/2022 às 20h57min - Atualizada em 08/06/2022 às 20h57min

CONTRA OS TRABALHADORES! Promotora Fernanda Moreira pode deixar mais de 4.000 desempregados no São João de Maceió

Redação
https://www.reportermaceio.com.br/
Por: Cortesia

Nos últimos dois anos, a classe artística, a cultura maceioense e uma cadeia econômica importante que sobrevive de eventos têm travado uma luta por pela sobrevivência no mercado de trabalho. Ao invés de encontrar apoios, a categoria se vê ainda mais enroscada e sem perspectiva de renda graças ao Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), que entrou no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), com uma ação para cancelar o São João de Maceió.

A festividade junina marcada para começar no dia 15 de junho e encerrar em 29/06, tem viabilidade econômica garantida e previsão de injetar na economia local mais de R$ 100 milhões, segundo estudo realizado pelo Instituto Fecomércio Alagoas. O São João da capital alagoana vai beneficiar diretamente 9,4 mil empresas de 32 segmentos, além de mobilizar o mercado informal e aumentar a ocupação hoteleira numa temporada considerada fria pelo setor.

Os setores, sobretudo a categoria artística, já desconfiavam que o Ministério Público estava tramando alguma iniciativa que os prejudicasse. Por isso, já existe uma mobilização dos artistas, ambulantes e produtores de eventos para realizar um protesto em frente à sede do Ministério Público Estadual.

Na ação do MPEAL, assinada pela promotora de justiça, Fernanda Moreira e pelo procurador do Ministério Público de Contas, Gustavo Henrique Santos, o Município de Maceió não projetou um orçamento para a realização dos festejos juninos.

Na prática, a ação do Ministério Público Estadual impacta diretamente na geração de renda para famílias; no setor comerciário, que já está sentindo os impactos positivos nas vendas; nos setores de bares, restaurantes e hotelaria, que já estão contratando mais profissionais e fazendo reservas nos hotéis e pousadas; e nos consumos do mercado informal (barraquinha e ambulantes), que também retiram o seu sustento em grandes eventos na capital alagoana.

O Ministério Público, por sua vez, parece não estar atento aos últimos dois anos com uma cadeia importante e produtiva que foi duramente afetada pela pandemia da Covid-19.


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