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31/05/2022 às 19h45min - Atualizada em 31/05/2022 às 19h45min

Italiano que matou marido de advogada na porta do fórum de Maceió é condenado a 36 anos de prisão

Justiça

Gazetaweb
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Foto: Dulce Melo/Ascom MPAL

Foi condenado a 36 anos e sete meses de prisão, em regime fechado, o italiano Pasquale Palmieri. Ele assassinou José Benedito Alves de Carvalho, na frente do fórum do Barro Duro, em Maceió. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (31), no mesmo fórum.

Palmieri também foi condenado por tentativa de homicídio contra a advogada Maricélia Schlemper e contra a ex-esposa dele, Dhanalutchmee Palmieri. O italiano ainda foi condenado por porte ilegal de arma de fogo e não poderá recorrer da decisão em liberdade.

O juiz também condenou Pasquale Palmieri ao pagamento das custas processuais, pois, segundo o magistrado, embora tenha sido assistido em plenário pela Defensoria Pública, os autos deixam claro que ele tem condições de fazer tal pagamento, especialmente porque constitui advogados ao longo do feito, bem como em razão da já mencionada discussão patrimonial nos autos em trâmite na vara de família

O crime ocorreu na tarde do dia 9 de março de 2021. Na ocasião, Maricélia estava no Fórum, representando Sandra em processo de divórcio entre sua cliente e Pasquale. À Justiça, Maricélia e Sandra afirmaram que eram os alvos iniciais do acusado. José Benedito teria sido atingido fatalmente ao se posicionar na frente de sua esposa Maricélia, para defendê-la.

A defesa requereu o afastamento das acusações de tentativas de homicídio e feminicídio contra as duas mulheres, no entanto, o juiz Filipe Munguba, que proferiu a sentença de pronúncia, entendeu que tais fatos devem ser julgados pelo Júri.

“Apesar da negativa […], as provas colhidas em Juízo são suficientes para levar o réu ao crivo do Conselho de Sentença em relação a todas as imputações constantes na denúncia, posto Maricélia e Sandra afirmaram em Juízo que foram as primeiras na mira da arma do réu, que chegaram a ouvir estampidos, mas a arma falhou, e que ainda correram perseguidas pelo réu, que dizia que ia matá-las”, diz a sentença.


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