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13/04/2021 às 22h10min - Atualizada em 13/04/2021 às 22h10min

Ruth de Souza, campeã mundial de basquete em 1994, morre de Covid-19

Ex-atleta, que fez parte de uma das gerações mais vitoriosas do basquete feminino do Brasil, estava internada em Três Lagos (MS) desde o fim de março

Murillo Ferrari, da CNN, em São Paulo
https://www.cnnbrasil.com.br/esporte
Fidel Castro cumprimenta Ruth de Souza após conquista do Pan-Americano de 1991 Foto: Divulgação/Confederação Brasileira de Basquete

Ruth de Souza, campeã mundial de basquete em 1994, morreu nesta terça-feira (13), aos 52 anos, em decorrência de complicações da Covid-19. Ela estava internada desde o fim de março em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

A notícia foi confirmada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB), em nota publicada em seu site.

 

“Nesta terça-feira, 13 de abril, às 6h30 da manhã, perdemos nossa ídola. Ruth Roberta de Souza nos deixou aos 52 anos, por complicações da Covid-19. Ruth estava internada desde o início do mês, chegou a apresentar um quadro de melhora, mas suas funções vitais pioraram nos últimos dias”, diz o texto da CBB.

Ruth fez parte de uma das gerações mais vitoriosas do basquete feminino do Brasil. Ela estava na equipe que foi campeã dos Jogos Pan-Americanos de 1991, em Havana, ao lado de jogadoras como Magic Paula e Hortência.

Também fez parte da equipe campeã Mundial em 1994, na Austrália, quando a seleção brasileira derrotou os Estados Unidos na semifinal e superou a China na decisão. Disputou ainda as Olimpíadas de 1992, em Barcelona, a primeira da seleção feminina.

Após encerrar a carreira no basquete, Ruth passou a ser técnica na sua cidade, em Três Lagoas, no Mato Grosso o Sul. Antes da pandemia, participou de uma reunião com todas as jogadoras campeãs mundiais de 1994, em evento no interior de São Paulo.

Vice-presidente da CBB, Paula Gonçalves, a Magic Paula, lamentou a morte da ex-companheira de seleção.

“Perdi uma amiga, com uma história de vida de muitos desafios, mas que jamais perdeu sua doçura, sempre com seu jeito humilde e eficiente na convivência em grupo. Dia muito triste para mim. Ruth fazia parte da minha família e era sempre recebida com carinho, como merecia. Que ela faça esta passagem com muita luz”, disse.


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