Inaugurado no pico da pandemia de Covid-19, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), realizou 467.605 exames laboratoriais em dois anos de funcionamento. O balanço foi divulgado, nesta quarta-feira (9), durante solenidade realizada na unidade hospitalar, localizada no bairro Cidade Universitária, em Maceió, onde foi apresentado o Relatório de Gestão 2021.
Já no ano passado, o HMA fez 2.271 consultas ambulatoriais. Deste total, 850 foram com cirurgião geral, 193 com anestesiologista, 133 com neurologista, 77 com infectologista, 55 com reumatologista e três com otorrinolaringologista.
O Ambulatório Pós-AVC realizou 49 atendimentos com fonoaudiólogo, 49 com neurologista e 49 com fisioterapeuta. No Ambulatório Pós-Covid-19 foram contabilizados 111 atendimentos neurológicos, 97 hematológicos e 77 na área de infectologia.
E no LGBTQIAP+ foram registrados 109 na área de endocrinologia, 72 na psicologia e 13 com assistentes sociais. Já no
Ambulatório Ame-se, responsável pela reconstrução mamária de mulheres mastectomizadas, o HMA contabilizou 71 atendimentos com mastologista e 71 com cirurgião plástico.
“Reunimos hoje os coordenadores e a direção do Hospital Metropolitano para realizarmos o balanço de gestão da unidade. Contamos com uma equipe que trabalha dia e noite para elevar o nível da saúde em Alagoas. Esse hospital já se tornou referência e a expectativa para 2022 é muito boa”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres.
Perfil Assistencial – Em setembro de 2021, o HMA realizou a mudança de perfil assistencial e passou a realizar procedimentos cirúrgicos nas áreas de Média e Alta Complexidade. Durante a solenidade, também, foi divulgado o registro de 246 procedimentos cirúrgicos realizados nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Sendo eles, 147 cirurgias gerais, 47 cardiovasculares, 26 cirurgias de cabeça e pescoço, 13 neurológicas, nove plásticas, duas urológicas, uma endoscópica e uma ortopédica.
O hospital é referência em procedimentos cirúrgicos nas áreas de ortopedia, neurocirurgia, vascular e cardíaca. A unidade também possui estrutura ambulatorial para atendimento à população, com cirurgiões plásticos, endocrinologistas, hematologistas, infectologistas, mastologistas, neurocirurgiões, neurologistas, reumatologistas, além de contar com os Ambulatórios Pós-Covid-19, LGBTQIAP+, de Pós-AVC e o Ame-se, onde os pacientes são assistidos por uma equipe multidisciplinar.
Outro serviço ofertado pela unidade hospitalar é o Programa Ame-se, onde as mulheres mastectomizadas, em razão do câncer de mama, têm acesso a consultas e exames para posteriormente passarem pela cirurgia de reconstituição da mama.
Também presente à solenidade para apresentação do Relatório de Gestão do HMA, o médico e diretor da unidade, Marcos Ramalho, agradeceu ao empenho de todos os profissionais, que tornam a unidade hospitalar referência na saúde pública. “Em menos de dois anos os nossos profissionais fizeram do Hospital Metropolitano uma referência em eficiência, qualidade e humanização na saúde”, salientou.
Ambulatórios – O Ambulatório Pós-AVC tem o objetivo de reabilitar os pacientes após sofrerem um derrame, uma vez que o AVC pode deixar graves sequelas neurológicas, como dificuldade em falar, dificuldade em deglutir e desequilíbrio. Além disso, a continuidade do tratamento ambulatorial é importante para impedir a recorrência de um novo evento.
O Ambulatório Pós-Covid-19 conta com especialistas renomados em neurologia, infectologia e hematologia, que tratam e acompanham os pacientes de forma específica, entregando assim um atendimento adequado. Os atendimentos serão realizados através de encaminhamento médico e agendados pela Central de Regulação de Leitos do Estado. A unidade atende pacientes de toda a Rede Pública de Saúde Estadual.
Já o Ambulatório Ame-se tem como objetivo zerar a fila de espera para cirurgias de reconstrução mamária. Entretanto, ele vai além dos procedimentos cirúrgicos, uma vez que busca retomar a autoestima de dezenas de mulheres, além de rastrear o câncer de mama, evitando que chegue ao estágio mais grave. As mulheres mastectomizadas são selecionadas através de um fluxo elaborado pela Sesau e são encaminhadas por Organizações Não Governamentais (ONGs), que desenvolvem ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de mulheres acometidas pelo câncer de mama.
E o Ambulatório LGBTQIA+ assegura que os usuários recebam tratamento com uma equipe multidisciplinar totalmente preparada para atendê-los, com especialidades como endocrinologia e mastologia, além dos profissionais de psicologia e serviço social. O serviço também assegura exames de imagem e laboratoriais, que são realizados na própria unidade hospitalar.