Revelado na base do Ceará, o zagueiro divide o esforço dentro de campo com o trabalho de fisioterapeuta em um hospital de Tianguá, que fica no estado do Ceará e a 112 km de Piripiri, onde o 4 de Julho manda seus jogos.
Por causa do trabalho na linha de frente, Caio recebeu a primeira dose da CoronaVac no dia 21 de janeiro.
"É um sentimento de alívio e de esperança de dias melhores para que a gente possa voltar ao normal, se é que vamos voltar a este normal. Foi bom estar na linha de frente porque a gente ajuda diversas pessoas. Eu gosto de ajudar. É um enriquecimento pessoal muito grande. A partir do momento que tu lida com a limitação e sofrimento do outro, tu começa a dar a valor às coisas simples que a gente faz", afirmou o zagueiro em entrevista ao Globo Esporte Piauí.
Caio contou também que em várias oportunidades no ano passado fazia apenas parte do treino, que começava às 10h, porque entrava no plantão ao meio-dia. Em algumas oportunidades, ele ficava até meia-noite e mesmo assim acordava às 5h para voltar para Piripri e treinar.
Com a classificação inédita, o 4 de Julho agora espera o vencedor de Sergipe e Cuiabá na próxima fase da Copa do Brasil. Campeão estadual em 2020, o time também disputa a Copa do Nordeste e a Série D do Brasileirão nesta temporada.