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Segurança Pública transfere 21 membros de facções criminosas para presídio em Maceió

Paulo Victor Malta/TNH1
06/02/2025 21h50 - Atualizado há 1 mês

Segurança Pública transfere 21 membros de facções criminosas para presídio em Maceió
Paulo Victor Malta/TNH1

Uma operação integrada entre a Secretaria de Segurança Pública e o Poder Judiciário, realizada nesta quinta-feira, 6, transferiu 21 reeducandos do Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, para o Presídio de Segurança Máxima de Maceió. Os 21 presos são membros de facções criminosas, sendo 19 do Comando Vermelho e dois do Primeiro Comando da Capital.

O setor de inteligência da SSP identificou que todos têm funções relevantes nas respectivas facções e tinham influência direta em decisões que eram tomadas dentro do Sistema Prisional e repassadas para os demais membros em liberdade.

"É o resultado do trabalho integrado das agências de inteligência. Nada ocorre por acaso. Se a inteligência identifica um fluxo de comunicação entre o sistema penitenciário com quem está fora, você tem que interromper esse fluxo. Junto aos juízes que compõem a 16ª Vara Criminal de Execuções Penais, tivemos esse entendimento e foi determinado que fizéssemos a transferência dessas lideranças criminosas para o RDD. E isso foi o que fizemos hoje", disse o secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva.

"Esse trabalho de isolamento das lideranças foi executado com base em estudo das agências de inteligências, estudo integrado, que faz parte de uma continuidade de trabalho de segurança. São 21 lideranças que, pelo relatório de inteligência, demonstra que eles têm participação efetiva dentro dessas organizações criminosas. E as suas ações estão extrapolando os muros do Sistema Prisional para alcançar as ruas, não só da capital, como também do interior do estado. Sabemos que as organizações criminosas têm divisões de atribuições e funções, o que fizemos foi isolar aquelas pessoas que têm função de relevância dentro das organizações".

O juiz Alexandre Machado, um dos magistrados da 16ª Vara Criminal - Execuções Penais, disse que o trabalho de isolamento das lideranças das facções foi executado com base em estudo das agências de inteligências. "São 21 lideranças que, pelo relatório de inteligência, demonstram que têm participação efetiva dentro dessas organizações criminosas. Sabemos que as organizações criminosas têm divisões de atribuições e funções, o que fizemos foi isolar aquelas pessoas que têm função de relevância dentro das organizações", explicou o magistrado.

Os faccionados foram colocados em celas individuais, tiveram as visitas íntimas suspensas, terão visitas sociais com a presença de dois familiares a cada 15 dias e monitoradas por vídeo.

Além do secretário de Segurança Pública (SSP),  Flávio Saraiva, e do juiz Alexandre Machado, da 16ª Vara Criminal - Execuções Penais, também participaram da coletiva o comandante da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) Paulo Amorim, e Diogo Teixeira, secretário de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris).

A medida cautelar é válida por 180 dias, podendo ser renovada pelo mesmo período, até chegar a dois anos. Após esse período, a Justiça poderá avaliar e renovar a validade da medida.


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