“O que vocês estão fazendo comigo, não se faz com um ser humano. O que vocês estão fazendo comigo, cria vergonha na cara!”, responde Leréia e chama o adversário para que a discussão no debate seja sobre transporte, saúde e educação.
Não se sabe quando o vídeo foi gravado.
Leréia é conhecido no meio político goiano. Ele já foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado em Goiás e prefeito.
O Metrópoles tentou contato com o prefeito na tarde desta quinta-feira (5/9) por meio do telefone do gabinete dele, disponível no site da prefeitura, mas as chamadas não foram atendidas. A reportagem enviou mensagem para os e-mails da assessoria de imprensa e do gabinete informados no site. O espaço segue aberto.
O arquivo da filmagem passou por uma perícia da Superintendência de Polícia Técnico-Científica de Goiás. O laudo emitido no último dia 28 é assinado por dois peritos criminais e afirma que os indícios são de que não houve edição.
A descrição do laudo informa que as imagens com áudio mostram um homem de cabelos grisalhos abraçando duas mulheres nuas. As mulheres começam a tirar a calça do prefeito, então, uma delas deita-se à cama junto com o homem. As duas o acariciam “até que o ato sexual começa com a mulher da direita e posteriormente com a outra mulher, que havia deitado primeiro à cama”.
O vídeo possui 7 minutos e 11 segundos de duração, conforme o laudo. A informação é de que ele foi “aparentemente” gravado de um aparelho celular, “posicionado debaixo de uma mesa, aparador ou cômoda”. Estas características levantam a hipótese de que o prefeito não sabia da filmagem.
“Sobre o móvel, havia um forro que pendia pelas bordas, cobrindo parcialmente a metade superior do vídeo”, descreve o documento. Pelos prints da gravação disponíveis no laudo não é possível saber o local onde foi a filmagem, no entanto, o espaço não tem características semelhantes a uma repartição pública.