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22/07/2024 às 20h48min - Atualizada em 22/07/2024 às 20h48min

Falta pouco para PF encerrar inquérito sobre militares e Bolsonaro

A PF busca, na investigação, o compartilhamento de provas do inquérito que apura como empresários, parlamentares e integrantes do ‘gabinete do ódio’ atacavam a reputação de adversários, de integrantes do Poder Judiciário e de ferramentas como a urna eletrônica para construir um ambiente favorável à “virada de mesa” nas eleições.

Correio do Brasil - História de CdB
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O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno foi desmascarado por uso de programa espião ilegal © Fornecido por Correio do Brasil
Por  – de Brasília
 

Faltam apenas detalhes processuais para que a Polícia Federal (PF) conclua o relatório da investigação que apura a possível articulação de Jair Bolsonaro (PL) e integrantes do alto escalão das Forças Armadas na realização do golpe de Estado com o objetivo de anular a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); prender opositores e garantir a permanência do ex-mandatário neofascista no poder. A expectativa de analistas políticos é que o relatório da investigação seja concluído até meados do próximo mês. 

O relatório, conforme apurou a mídia conservadora, incluirá provas obtidas da investigação sobre a atuação das milícias digitais bolsonaristas e deverá indiciar Bolsonaro, os generais Walter Braga Netto (ex-candidato a vice-presidente) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa); além de Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), dentre outros ex-integrantes da gestão Bolsonaro. 

Heleno

A PF procura individualizar as condutas criminosas de militares e auxiliares do ex-presidente, como o ex-assessor para Assuntos Internacionais Filipe Martins. Este último tenta provar que não deixou o país às vésperas do fim do governo Bolsonaro, ao contrário do que alega a polícia.

Vídeo relacionado: PF deve indiciar Bolsonaro e aliados (Dailymotion)


PF deve indiciar Bolsonaro e aliados

A PF busca, na investigação, o compartilhamento de provas do inquérito que apura como empresários, parlamentares e integrantes do ‘gabinete do ódio’ atacavam a reputação de adversários, de integrantes do Poder Judiciário e de ferramentas como a urna eletrônica para construir um ambiente favorável à “virada de mesa” nas eleições, conforme pregou o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno.


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