“O Brasil pagou, em 2023, R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros com instituições internacionais, distribuídos entre contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais”, disse a pasta, em nota pública.
O ministério informou ainda que o pagamento envolveu contribuições ao Orçamento regular da ONU, totalizando aproximadamente R$ 289 milhões; além do pagamento de um passivo no valor de R$ 1,1 bilhão relacionado a missões de paz conduzidas pela ONU.
O pagamento garante o direito de voto do país na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2024, e reforça o compromisso do governo Lula com o multilateralismo e a atuação internacional da Organização das Nações Unidas.
A medida foi tomada mesmo enquanto a ministra da pasta, Simone Tebet, encontra-se afastada do ministério até semana que vem, conforme publicado no Diário Oficial da União no dia 22 de dezembro e divulgado por ela no último domingo.
“Agora venho comunicar vocês que estou pedindo afastamento do Ministério do Planejamento porque, assim como vocês”, resumiu Tebet.