Reprodução“Se o prefeito revogar esse acordo e passar a defender os interesses das vítimas, sou capaz de votar nele para a reeleição”, teria dito de forma irônica o senador Renan Calheiros,
“E proponho aqui também uma trégua humanitária, se vocês demonstrarem que não estão defendendo a Braskem”, disse o emedebista.
A revelação desse diálogo foi publicada pelo Estadão nesta quarta-feira (13). A reportagem conta que foi tensa a reunião convocada pelo presidente Lula, ocorrida ontem em Brasília.
O senador deu a Lula e ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, cópias do acordo entre a Prefeitura de Maceió e a Braskem e afirmou que “A quitação que a Prefeitura deu à Braskem foi para frente e para trás e quem paga a conta é o povo de Alagoas”.
Já o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), foi chamado de mentiroso pelo prefeito de Maceió, JHC, após afirmar ''que o acordo com a petroquímica tinha cláusulas desconhecidas''.
Além dos nomes citados acima, deputados federais e outros senadores alagoanos testemunharam o encontro no gabinete presidencial.
