O megatraficante era o principal líder das guerras que até hoje aterrorizam moradores das zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, em especial nas favelas do bairro carioca de Jacarepaguá.
Marreta também participou dos ataques contra Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Complexo do Lins. A captura do criminoso contou com o apoio da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas paraguaia) e de policiais federais.
Quem é Marreta
Antes da prisão no Paraguai, o integrante da cúpula do CV estava foragido desde fevereiro de 2013, quando escapou do Instituto Penal Vicente Piragibe, em Bangu, na zona oeste do Rio.
Marreta coordenava, do Paraguai, a atuação da organização criminosa e a distribuição de armas e drogas para comunidades dominadas pela facção nas zonas oeste e norte da cidade.
Na casa onde o traficante foi preso, os agentes encontraram um cofre com dólares, reais e guaranis, a moeda paraguaia. Na residência, estavam duas mulheres e uma criança.
Naquele ano, Marreta foi o quinto chefe do tráfico preso. A Subsecretaria de Inteligência (SSINTE), com apoio da Polícia Federal, prendeu os chefes do tráfico dos complexos do Alemão e da Penha, conhecidos, respectivamente, como Piná e 2D; Russão, da Mangueira; e Kadu Playboy, da Região dos Lagos.